Saturday, December 28, 2013

Los Cabos 2 - Passeios - Erros e Acertos


Fomos numa época de ano novo, e a concierge do hotel nos recomendou que fossemos a uma festa fora do hotel, apesar de o hotel possuir uma festa que parecia interessante. Fomos ao local verificar como era o outro lugar (estávamos de carro, o que eu recomendo para não ficar preso a taxis e consequentemente a discussões a valores diferentes demais a cada viagem ao centro), e era um lugar meio estranho. Não gostamos e resolvemos ficar no hotel. 

Bela escolha. A festa do hotel foi muito boa e divertida. 



Ligada a temas Incas, uma festa divertida com direito a música, boa comida e bebida.


Outro passeio que fizemos foi a pesca. O Mar nessa região é rico e saindo da marina de Los Cabos, você tem vários passeios. 


O hotel nos recomendou um que era uma verdadeira aventura. Focados nos grandes peixes, fomos pescar pensando em ver um Marlin. E isso foi uma aventura. 


Acordamos cedo e entramos no barco ainda escuro. Passamos por uma área onde compramos comida e o barco parou e pegou peixes pequenos como isca. Aí a coisa começou a ficar estranha. Os marinheiros possuíam um bigode na frente da boca que não permitia entender uma só palavra do que diziam, mas confiantes que seria um ótimo dia, embarcamos entusiasmados. Pegamos a licença da marina e o barco parou em um lugar usando as iscas, para pegar mais iscas. 


Agora, fora da euforia do momento isso não me pareceu muito lógico. Tá faltando isca? Pega mais, quanto pode custar as iscas com relação ao passeio como um todo? 

Bom, seguimos depois e começamos uma odisseia de rodar de um lado pro outro com alguns "quase" que de quase só tiveram nosso entusiasmo. Não vimos quase nada e não pescamos nada. Fomos o único barco que chegou sem pescar nada e vimos o olhar de gozação das demais tripulações para nossos marinheiros e para nós. 


Má escolha. Eu realmente creio que esse passeio seja bem legal, se feito por uma equipe competente. Não foi o caso. Ao menos no final ao chegar na Marina, tivemos um carona ilustre.


Outro grande passeio é o de Snorkeling. Há uma região rica nisso que possui uma água limpa e rica em fauna. 


Você consegue ver bem vários peixes sem se esforçar muito (aos menos aventureiros) e se divertir, pulando do barco, 


ouvindo músicas no trajeto, vendo baleias, brincando no barco, bebendo, tirando fotos e passando por pontos turísticos como o arco do fim do mundo que é um relevo belíssimo com uma vista belíssima. 


Vale a pena ir até lá pra dar uma olhada, e o passeio é muito bonito.

Próxima: Tubarão Baleia

Tuesday, December 24, 2013

Los Cabos 1 - A Califórnia do México


Los Cabos é uma região entre Cabo San Lucas e San José Del Cabo. Uma região mágica e cheia de atrações, onde empolgação mexicana se encontra com a natureza da Califórnia. Não é a toa que é chamada de Baja Califórnia.

Aqui é uma região de resorts e hotéis de luxo, onde os preços não estragam o passeio, e você tem todo tipo de atividade e beleza pra apreciar.


O primeiro passo é verificar como chegar. Do Brasil, não é uma tarefa complexa. Você pode ir pelo México, ou entrando pelos EUA. Se for pelo EUA, vai precisar de visto, se for pelo México, a lei mudou há pouco e para viagens menores que 90 dias, não há mais necessidade de visto (http://www.brasil.gov.br/esporte/2013/05/brasileiros-terao-isencao-de-visto-para-o-mexico-por-ate-90-dias).


A escolha do hotel é rica. Vários resorts e hotéis se alojam aqui (por ser uma área muito turística onde vários americanos pela proximidade vem passear). E o pessoal gosta de conforto. 


Ou seja, a maioria dos hotéis é muito boa. Cabem apenas aqui algumas ressalvas. O ambiente do México é às vezes um pouco hostil para quem não está preparado. Os aeroportos, taxis e alguns serviços escondem sempre algum tipo de pegadinha à procura de alguns trocados dos incautos. Então no aeroporto, vão querer te mandar para o lado errado, pra você pegar um taxi "bandalha"; o hotel, de repente, pode precisar de reforma (veja se as fotos do site não são antigas, antes de fechar negócio), etc. Nada que uma atenção especial e certo aviso prévio como este, não contorne.


Eu acabei escolhendo o Fiesta Americana que é uma cadeia grande no México nos principais locais e que se mostrou um excelente hotel.

A maioria dos resorts fica a beira da praia, normalmente do Mar de Cortez que é à entrada do golfo da Califórnia. Essa região é uma região árida, sem muita vegetação (lembra os filmes de caubói dos anos 60 pelas plantas sendo arrastadas pelo vento), mas que tem um mar ainda que um pouco escuro, rico em fauna e muito bonito.


O Hotel oferece várias atividades, com a vantagem de estarem sob a batuta do hotel, e por isso terem certa responsabilidade do mesmo na qualidade do evento. O que você fizer por fora pode decepcionar. Às vezes, a própria concierge do hotel te encaminhara misteriosamente para atividades fora (desconfie se tiver a mesma atividade pelo hotel), preste bem atenção para evitar decepções.


Nosso grupo resolveu fazer algumas atividades: Restaurantes. O hotel nos mandou para restaurantes ótimos (o hotel possui meia pensão e pensão completa, sempre fico inclinado a não pegar pensão completa, pois acaba te restringindo o que comer e forçando a comer demais), e para alguns "pega turista". 


Faz parte, seria impossível e extremamente frustrador, passar todo o seu tempo captando cada detalhe para evitar não cair em roubada. São férias, uma vez ou outra sua mente tá em descanso e falha, ou às vezes, você não percebeu onde está o perigo. O centro de Los Cabos possui uma marina e um shopping que é zona duty free, ou seja, você pode comprar artigos com descontos bastante interessantes. Alguns artigos são caros, mas outros como relógios (aos apreciadores do mesmo) podem valer muito a pena. 

Próxima: Passeios - Erros e Acertos

Friday, December 20, 2013

A Croácia 5 - Dubrovnik

A partir desta semana nossos joguinhos estarão aqui:

 Desafio da Semana

E não perca nosso primeiro quiz com os 10 primeiros desafios:

 Quiz

Voltamos a Zagreb e nos preparamos para conhecer Dubrovnik. Dubrovnik fica mais distante de Split. Foi inclusive uma das cidades mais afetadas pela guerra, mas é sem dúvida uma das cidades mais visitadas pelos turistas pelas suas belezas naturais, e sendo assim, apesar da cobiça da guerra e da destruição que passou, foi logo reestruturada para atender os turistas. Uma joia, conhecida como a "pérola do Adriático".


 Quando você pensa que não pode mais se surpreender com a beleza da Croácia, você visita Drubovnik. O vilarejo fica na pedra, as margens do Mar Adriático, com vistas deslumbrantes. 


A cidade velha, uma citadela, com muros que rodeiam toda a vila e permitem passeios por cima dos mesmos apreciando as paisagens distintas e belíssimas do local, é um emaranhado de surpresas e belas vistas capazes de tirar seu fôlego e encantar. 



Os hotéis são de todos os tamanhos, mas recomendo o Excelsior. Ele fica a beira do Mar. Você pode sair da piscina e mergulhar de uma plataforma dentro do mar com uma vista de uma ilha logo em frente, e ainda tem a cidade velha de fundo. Ótimo. 


Além do que seus olhos podem ver de dia, à noite, as muralhas da cidade velha são iluminadas de forma a te colocar num palco de beleza indescritível. 



Boa comida, belos passeios. Quando você achar que já conhece bem a cidade, ou antes, pra poder conhecer melhor, pode subir um teleférico que te dá uma visão panorâmica da beleza da cidade. 


Uma viagem capaz de iluminar sua alma, te trazer sensações esquecidas ou perdidas ao longo dos anos. Mais do que uma viagem, uma lição de vida, do que realmente é importante na vida.


Próxima parada: Los Cabos!

Wednesday, December 18, 2013

A Croácia 4 - Nosso Passeio - Continuação

A partir desta semana nossos joguinhos estarão aqui:

 Desafio da Semana

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 Quiz
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Chegou a hora do segundo Quiz !!

 Quiz 2

Nosso Passeio - Continuação


Primosten é um vilarejo muito legal. A ilha de um lado tem como se fosse uma baia com águas calmas (onde fica a marina), 


mas ao atravessar uma rua que corta a ilha, você se depara com um mar aberto com ondas e tudo mais. 


Um lugar muito bonito e agitado, com lojas interessantes, vida noturna e alegria.


No próximo dia começávamos nosso caminho de volta, para nos aproximarmos de Split novamente, pois estávamos chegando ao final da semana. E fomos a Solta e Rogosnika para podermos dormir próximos no vilarejo de Trogir. 


Rogosnika é uma das marinas mais chiques do lugar. Com uma infra belíssima e uns banheiros belíssimos onde se podem ver peixes. 


Sem dúvida, a prima rica das marinas, com barcos enormes e belíssimos. Além de um Lago muito bonito.



Já Solta possui um restaurante muito agradável, numa marina em forma de anfiteatro muito aberta e bonita. 


Mergulhamos numa ilha próxima e fomos a Trogir, que fica perto do aeroporto de Split e já podíamos ver os aviões que chegavam com passageiros que iriam fazer o nosso passeio no dia seguinte, pois sábado o pessoal vai pela manhã e os novos inquilinos chegam pela parte da tarde.

Trogir é quase uma cidade medieval, com ruelas apertadas desaguando em praças amplas e arejadas com belas construções antigas. 


E uma noite agitadíssima com um pouco de tudo pra todos os gostos! Diversão garantida!


No dia seguinte paramos em umas ilhas pra mergulhar. 


Após o almoço fomos abastecer e voltar para Split (a entrega do barco deve ser feita sábado, mas normalmente o marinheiro volta na sexta à tarde, pois sábado de manhã o barco tem que estar ancorado na marina, mas você pode dormir no barco e sair pela manhã). Chegou ao fim!


Dormimos como anjos que estão no paraíso, pela manha, iríamos conhecer Split e iniciar a viagem de volta pela parte da noite.

Split conforme expliquei, é bonita, mas depois do que você viu nas ilhas, perde um pouco a graça. Na próxima vez, eu não ficaria o dia todo em Split como eu fiquei. Achei que teríamos mais pra conhecer, mas, sinceramente, meio dia é suficiente.

Próxima: Dubrovnik




Monday, December 16, 2013

A Croácia 3 - Nosso Passeio

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 Desafio da Semana

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 Quiz

Nós aproveitamos o passeio e fomos a Zagreb(capital). Uma cidade muito agradável, bem organizada e pequena. Nas minhas observações, conclui que um país, de 5 a 8 milhões de habitantes, normalmente é um país organizado e onde as coisas funcionam, escuto muito coisa engraçada tipo comparações de países desse tamanho com as coisas do Brasil. Na boa, não dá pra comparar. As infras necessárias são diferentes. Passando desse número mágico, as coisas complicam e normalmente as coisas deixam de ser organizadas e você precisa estar preparado se precisar dessa infra prejudicada. Acreditem, não é o caso da Croácia. As coisas funcionam bem e são organizadas. O Centro de Zagreb me lembra das cidades do interior do Rio de Janeiro, mas mais desenvolvidas e mais organizadas. No verão, um clima ótimo e dias lindos. Mesmo que não possuam muitas atrações é um ótimo porto pra se acostumar ao fuso, ou se preparar pra viagem de barco.


Os hotéis são bons, come-se e bebe-se bem, não se paga muito, os taxis são Mercedes Bens e a maioria das pessoas fala um inglês bastante compreensível, e são preparados para os turistas. Eles querem receber você. Educados e atenciosos sempre estarão ajudando e sorrindo. 

O aeroporto é um pouco pequeno e meio confuso no verão, quando os voos se acumulam. A Croácia Airlines, uma empresa pequena, com aviões pequenos, mas com preços razoáveis, te leva bem de Zagreb para os demais lugares que você queira visitar.

De Zagreb, você pode alugar um carro, ou um passeio e ir a um parque de águas. Na Croácia existem alguns, Não é um parque na essência de "parque de diversões" e sim na essência de reserva. Eu fui a Plitvice. 



Dependendo do tempo que você tem disponível para sua visita, você pode escolher um percurso. E cada percurso por ser diferente tem vistas distintas, porém todas maravilhosas e deslumbrantes. 


A cor da água e a quantidade de cachoeiras logo te chamam à atenção, e é quase impossível não pensar que a reserva de água potável da Croácia deve ser enorme. Eu peguei chuva, creio que deva ser normal, pois do jeito que tem água ali, ela deve ter uma "entrega especial" para o lugar.


Visitamos também a praça que fica ao lado do hotel, o Esplanade. Excelente hotel, com restaurante muito bom.


Depois de algum tempo em Zagreb, pegamos um avião para Split. Ao chegarmos lá, fomos à marina. Você chega, almoça, faz umas compras pra abastecer o barco e espera seu marinheiro e sua hora pra poder embarcar. 

Saímos por volta das 17 horas, e fomos a um local para um breve mergulho.


Conforme expliquei, você faz o seu percurso, e, portanto apenas colocarei no post as ilhas que visitei, mas gostaria de lembrar novamente que existem muitas outras. Muitas.

Fomos em direção a Milna, onde dormimos na marina. Bela marina com boa infraestrutura. 



No dia seguinte, ficamos em Milna e visitamos algumas praias próximas. No final do dia, fomos em direção a Hvar, porém, não dormimos na marina essa noite. Hvar é uma marina muito frequentada e cheia, principalmente pela agitação noturna. 


Bares lotados, muita gente. Dormimos ancorados perto de uma ilha após um jantar em restaurante a beira do mar com o por do sol. Pegamos um taxi e fomos conhecer a Hvar. Muito graciosa.


No próximo dia fomos a Vis, um vilarejo muito agradável e bonito. Comida ótima, em um restaurante muito gracioso chamado Lola. 


Cabe apenas acrescentar que as refeições no barco também são muito agradáveis e como mesmo possui uma mesa externa, você mesmo que não resolva jantar em algum restaurante da marina, pode comer em sua mesa, apreciando a vida noturna da marina, ou se divertindo com alguma festa de algum barco próximo ou fazer a sua.

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Isso é uma prática comum por aqui: muitas pessoas alugam os barcos com antecedência. Barcos de alguma coisa como 10 lugares ou mais. Depois quando está mais próximo, começam a alugar lugares no barco. Assim, com a diferença entre o preço alugado e o preço da proximidade das férias, é possível pagar suas próprias despesas com este "investimento". É assim que se formam algumas tripulações multinacionais de alguns barcos, inclusive com brasileiros.

Apesar de não pegarmos chuva, a previsão do tempo apresentava ventos fortes e então nos vimos, presos em Vis, por mais um dia. 




Como a ilha era grane, o marinheiro sugeriu que alugássemos um carro e fossemos ao outro lado da ilha ao Vilarejo de Komiza. Isso mesmo, a marina também tem aluguel de veículos. Bom esse é o nome que eles dão a alguns carros velhos e estranhos que eles possuem pra alugar. 


Não é caro se fossem carros novos, mas vale pelo passeio, pois a diversão é garantida. Alugamos um e fomos visitar Komiza, 


passando pelo meio da ilha, que além de bonita, possuía morros e vistas deslumbrantes.


Jantamos no barco, e no dia seguinte o tempo estava melhor, mas ainda não estava bom. Com o aviso do marinheiro de que seria seguro, mas não muito agradável (por passarmos em mar aberto com o catamarã com fundo chato), resolvemos atravessar e irmos para Primosten. 


Segundo o marinheiro seria uma travessia de umas 2 horas. E que o mar bateria bastante. Pois é, bate mesmo. Na primeira hora, foi tudo bem. Eu já trabalhei em alguns lugares que me fizeram andar bastante de barco, ainda que não tenha muita experiência em mar aberto em uma embarcação pequena, estava confiante que passaria bem. Minha esposa tomou logo um remedinho, e meu filho começou com seu joguinho. 


Depois de uma hora, eu estava bem, mas o barco jogava muito. E obviamente, por mais que o barco possua tudo feito para ser seguro, alguns copos dentro do armário resolveram "brigar", e um deles quebrou. Com o barulho fui verificar o que tinha acontecido. Foi o suficiente. Ao voltar, comecei a sentir um mal estar gigante, tomei um remedinho e me pus a acompanhar a linha do horizonte. Depois de mais uma hora (acabou demorando 3 horas), chegamos bem, com um copo a menos na embarcação. Mas dizer que a viagem foi agradável, eu não digo. Mas foi a única coisa desagradável na viagem toda, e só durou uma hora e meia.


Próxima: Continuação