Friday, January 10, 2014

Maldivas 3 - A Aventura - Continuação

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 Desafio da Semana

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 Quiz
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Maldivas 3 - A Aventura - Continuação



A cor da água variando de acordo com a profundidade e consequentemente com a maré ainda nos proporcionava um espetáculo diário de luzes e cores.




Os restaurantes abriam ao final da tarde para alguns drinks ao por do sol, e o hotel oferecia ainda alguns passeios para os mais irrequietos. 


Mas se seu caso fosse snorkeling, não precisa ir longe. Atravessando a ilha (que se completava o perímetro andando devagar em 10 minutos), você pode nadar por umas barreiras artificiais com um metro de água e chegar a corais riquíssimos em vida marinha, sem pegar barco e podendo passar lá todos os dias.


 Pela parte da tarde e noite podia ainda jantar no restaurante a beira d'água, vendo os tubarões, 



arraias



 e demais peixes brincando na água e procurando sua refeição noturna. 


De forma direta: o paraíso na terra.



O hotel pensa em basicamente tudo para você não se preocupar em nada. Ele fornece roupões, sandálias, vários esportes aquáticos sem motores incluídos na diária e caso você decida por um passeio de Jet ski, ou ski aquático ou outro esporte usando motores, pode fazê-lo pagando por uma pequena taxa.


A saída do hotel pela manhã, mostra mais um cuidado com os hospedes. O hidroavião, que te levará ao aeroporto, não desce no hotel de manhã cedo. Ele desce em uma plataforma mais distante do hotel para que não incomode os demais hospedes. 

Os empregados todos falam inglês, ainda que com sotaques obscuros, e são muito simpáticos.



O tipo de viagem que você só tem uma tristeza: Na hora de ir embora. Mas lembre-se o caminho de volta é sempre mais comprido. Porque apesar de ser o mesmo, o entusiasmo ficou na ida, e a saudade na volta.

Wednesday, January 8, 2014

Maldivas 2 - A Aventura

A partir desta semana nossos joguinhos estarão aqui:

 Desafio da Semana

E não perca nosso primeiro quiz com os 10 primeiros desafios:

 Quiz

O voo de hidroavião ou o passeio de lancha, já te mostra que você acertou em vir pra cá.


Belíssimas paisagens no caminho. Aqui cabe uma nota também. Os hidroaviões e as lanchas precisam de luz do dia para poder chegar ao hotel, isso faz com que haja um horário limite que você pode chegar a Mali para que pegar seu transporte, e na hora de ir embora da mesma forma. Ainda que seu voo possa ser noturno de Mali para algum lugar, o seu transporte até o aeroporto não poderá passar de um determinado horário onde não haja luz do sol. Tenha isso em mente também.


As ilhas não são muito próximas e quando são às vezes não possuem um bom transporte. Ainda que algumas cadeias possuam transporte entre os seus hotéis, isso não é uma prática muito comum, até pelo que foi exposto acima com relação ao transporte e seus horários. Então, na maioria dos casos, sua escolha de hotel determinará sua escolha de comida também. Existem hotéis com pensão completa, meia pensão, e café da manhã. Sigo recomendando o café da manhã, pra quem não quer comer demais. Tome café da manhã, se alimente leve com alguma bobagem na hora do almoço e jante algo mais elaborado e leve pela noite.


A partir de agora minhas impressões se aplicam ao hotel que fiquei. Ainda que muitas coisas também se apliquem aos demais, não posso afirmar com certeza que o mesmo acontecerá nos demais.


O hotel era encantador. Três restaurantes bons, um bar, uma piscina coletiva e uma ilha paradisíaca. 


E uma boa carta de vinhos. Os preços eram razoáveis em se tratando da dificuldade de acesso ao local. Grande parte dos hotéis das Maldivas oferecem bangalôs sobre a água e vilas na praia. 


Normalmente os bangalôs são menores (mais ainda assim grandes), pois alojam um casal, e as vilas da praia alojam famílias maiores. Nesse hotel, além do quarto de muito bom gosto


e do banheiro belíssimo, 


o deck era simplesmente deslumbrante. 


Os bangalôs acima d'água possuem uma ponte de acesso e uma escada ao final do deck de onde você pode mergulhar e ficar com água pela cintura, e ver peixes no seu quintal literalmente. 



Na nossa escada estava uma família de caranguejos, que dividia a mesma conosco. 



Próximo: A Aventura continua...

Monday, January 6, 2014

Maldivas 1 - O Paraiso


As ilhas Maldivas ficam no Oceano Índico perto da Índia. Acima do Equador. É um arquipélago que possui várias pequenas ilhas. Dessa forma, o aeroporto fica em uma ilha, a capital fica em outra, e vários hotéis ficam em outras ilhas. Quase que um hotel por ilha. Os hotéis para todos os gostos e preços, o que torna a escolha muito difícil.


Por estar localizada perto do Equador, o clima é representado basicamente por duas estações definidas. O Verão e a Monções. Chuva ou muito sol. Basicamente essa variação. As melhores datas para visitas ficam entre Novembro e Maio, sendo mais garantido pegar um bom tempo de Dezembro a Abril. Fora disso as chances de chuva são muito grandes.


Para chegar até as Maldivas do Brasil, o caminho mais curto é sem dúvida chegando ao Oriente Médio. Dubai, Abu Dhabi, Doha, qualquer destes destinos te levam a Mali, a capital das Maldivas. 


Se você desejar fazer uma parada para acostumar ao fuso, pode para em alguma cidade capital da Europa e seguir pelas companhias do Oriente Médio até seu "hub" aéreo e de lá direto para as Maldivas. Essa estratégia é boa para uma quebrada, ou para um volta com uma pausa em alguma cidade como Londres, Madrid, etc.


Nós usamos esta estratégia, pois há um voo direto de Londres para Maldivas. Mas operado pela British Airways, ele procura te deixar em Maldivas certo tempo, se você voltar em menos de oito dias, o valor do voo para o mesmo assento mais que dobra. 


Dessa forma optamos pelo voo de Dubai.


A parte mais difícil da viagem é escolher o hotel. A quantidade e variedade de hotéis tornam difícil a comparação e o entendimento do que cria tarifas tão diferentes em hotéis tão parecidos. Muitas vezes é impossível descobrir, mas normalmente se há diferença de preço, pode ter certeza que há um motivo. E normalmente um bom motivo.


É minha opinião que qualquer hotel que você escolher dentro do seu orçamento te deixará bastante satisfeito com o resultado, mas caso você precise de uma dica, segue aqui uma: Verifique os itens que te agradam no hotel, escolha os que considera mais importantes (uns dois ou três, não mais) e escolha hotéis que tenham esses itens disponíveis dentro do seu orçamento. Normalmente funciona.


Ao chegar a Mali, você está longe do seu hotel na maioria dos casos. Como então chegar até ele? Se ele estiver perto do aeroporto (e talvez o ruído das aeronaves descendo e subindo te incomodem no hotel - pergunte se é o caso ao hotel), você pega uma lancha que te leva ao seu destino, e se for distante um hidroavião te levará até lá. O preço da lancha ou do hidroavião normalmente não está nem na diária nem na passagem, e são caros pelo tempo de viagem. Porém, não há outra opção. O serviço possui falhas (atrasos, aeronaves que não primam pela limpeza, etc.), mas relaxe. Não há outro jeito e com certeza vai valer a pena.


Normalmente o tempo para chegar ao hotel é de 1 hora, dependendo do hotel e do hidroavião ou lancha, pode demorar um pouco mais, ou seja, é uma chegada cansativa. A volta também será. Mantenha isso em mente para que vá se acostumando com essa ideia. Alguns hotéis possuem Lounges onde você pode descansar enquanto aguarda seu transporte. 


Aqui você começa a entender uma parte da diferença de preço.

Próximo: A Aventura

Thursday, January 2, 2014

Los Cabos 3 - Passeios - Erros e Acertos - Continuação


Outro passeio que fizemos foi referente ao "Tubarão Baleia". Aqui cabe uma nota. O Tubarão Baleia é um tipo de baleia, grande e tranquila, que existe em alguns lugares. Poder nadar com eles, porém, é possível em poucos lugares, pela profundidade, mobilidade dos mesmos, etc. Há uma propaganda sobre se poder fazer isso no México e o lugar é aqui. A uma hora e meia de carro em uma estrada razoavelmente boa, passando pelo vilarejo onde existe o Hotel Califórnia da canção doa Eagles e tomando café num restaurante local. 



O carro que veio nos buscar, um 4x4 de cabine dupla, muito confortável nos deu a impressão que seria um passeio muito legal.


Chegamos ao local da saída do barco. Um catamarã de fundo chato, onde assinamos um documento de responsabilidade em caso de problemas. Isso nos deixou um pouco preocupados, mas já viemos até aqui. 


Você deveria ter passado o número de sua roupa e de seu pé para que as roupas de mergulho estivessem disponibilizadas para facilitar. Uma contagem de lugares (até aí foi indo tudo bem); não haveria superlotação e todos pareciam felizes. Mas aí o passeio começou. 


Começamos a ir contra o vento em direção a uma praia do outro lado da baia onde estávamos passando por trás de prédios. Muito bonito mesmo. Mas o barco balançava muito devido ao vento. Em determinado momento, a tripulação nos instruiu a ficar preparados para entrar no mar, e nos passou alguns procedimentos de segurança, tipo, não chegue muito perto, não se distraia com a cauda, se ele nadar muito rápido não tente acompanhar, etc. E foi "jogando" as pessoas na água quando passávamos perto de algum dos animais. 


Bom, ainda que as crianças tivessem alguém da tripulação perto, as baleias se movimentavam muito rápido e ficar perto era quase impossível, e como ventava muito, o barco não tinha condições de ir buscar as pessoas enquanto as outras não haviam entrado na água para verem os animais. Em outras palavras: as pessoas que entravam na água se desesperavam por que queriam voltar para o barco (muitas só de entrarem na água já afastavam os animais), mas ou ele era lento pra fazer as manobras, ou estava "perseguindo" algum tubarão baleia para alguém que ainda não tinha entrado na água.


 Algumas pessoas começaram a achar o pior e a se segurar no barco como se ele fosse naufragar. Esse momento catástrofe durou aproximadamente uns 35 minutos, até que todos cansados (a maioria ser ver baleia alguma) voltassem ao barco (Não houve feridos, mas me custa acreditar que todo dia, isso seja desse jeito e que nunca tenha tido acidentes - talvez por isso do documento). 


Nesse momento, o barco se posicionou ao lado de alguns animais e aí sim, de dentro do barco, pudemos apreciar o tubarão baleia. Um animal enorme e muito curioso. Nesse ponto o passeio foi muito bom. 


Isso me faz pensar o seguinte: como o ponto de encontro é longe, essa estória de nadar com os animais é mais um chamariz do que uma realidade. Afinal, quem entraria num carro, pagando caro por 3 horas (pelo menos hora e meia pra ir e outra pra voltar), para ver os animais perto do barco? Aha, mas quem pagaria pra "nadar" ao lado do animal? Ou seja, o verdadeiro passeio é ver o animal. Não espere mais do que isso. Agora, vale a pena só ver o animal? Sinceramente, vale.

Próxima Parada: Maldivas